Eu sei que demorei imenso a postar o próximo capítulo e também não ando muito inspirada, por isso é que não está grande coisa (nem muito grande) e peço desculpa. Mas cá vai, espero que gostem.
Os dias passaram e a minha relação com o Duarte estava cada vez mais fortalecida. Já tínhamos aquilo a que se chama uma relação à séria. Com a D. Mariana a apoiar-nos tudo se tornava muito melhor. Já tinha ido contar à minha mãe e ela estava muito feliz por nós. Mais um mês e ela voltava para casa, pois estava a recuperar muito bem.
(No caminho para casa)
- D. Mariana? – Chamei eu.
- Diz querida.
- Eu vou ter de ir morar para minha casa, quando a minha mãe sair do hospital?
- Já tinha pensado nisso…
- E… - Perguntei-lhe impaciente.
- E a tua mãe podia vir viver para nossa casa, pelo menos por uns tempos. Assim estava mais acompanhada e não ficavas sozinha com ela, pois ela pode precisar de alguma coisa. Que achas?
- Eu acho uma ótima ideia! – Respondeu o Dudu antes de eu poder dizer alguma coisa. Ele também não queria que deixássemos de viver na mesma casa.
- Pois, o que tu queres sei eu! – Retorquiu-lhe a mãe, sarcástica. Virando-se para mim: - E tu?
- Eu também, claro.
O facto de a minha mãe vir viver connosco e eu não ter de ‘deixar’ o Dudu, deixava-me deveras aliviada. Claro, que se fosse preciso escolher, escolhia a minha mãe, mas neste caso…
A D. Mariana não se importava que dormíssemos no mesmo quarto desde que tivéssemos juízo, dizia ela.
(Na mesma noite)
- Amor? – Chamei eu.
- Hum?
- ‘Tás a dormir?!
- O que é que achas? – Respondeu irónico.
- Tu percebeste. – Amuei.
- Ahahah, ya. Mas que se passa princesa?
- Tenho frio.
- Queres que te vá aquecer? – Perguntou, com ar maroto.
- Se continuares assim tão parvo, não! – Respondi decidida.
- Oh.
- Vá, vem. – Ordenei.
- Ah, tava a ver que não dizias.
- Parvo. – Disse-lhe, ainda amuada.
- Mas gostas. – Que golpe baixo!
Não me deixou dizer mais nada, apenas se deitou em cima de mim e começou a beijar-me com intensidade. Ai como aqueles beijos me deixavam doida!
(1 ano mais tarde)
Quase nada tinha mudado. Apenas a minha mãe tinha saído do hospital e morava connosco. Éramos muito felizes os quatro. Quanto a mim e ao Dudu… Continuávamos juntos. Já lá ia um ano, mas a nossa ‘cena’ permanecia igual. Aliás igual não! Mais forte. Ainda dormíamos no mesmo quarto, o que era muito bom. Ainda não tinha acontecido ‘nada’, mas também ainda éramos muito novos. Tínhamos tempo...