6.8.12

17º Capítulo - “estou super passada com isto!”

- Não querida. Infelizmente eles não estão cá... - A má notícia que eu esperava (não) ouvir.
- Ok… - Disse com uma voz triste.
- Filipa, hoje vou tentar fazer o que combinámos. Ligo para os hospitais a perguntar se alguém deu entrada. Caso contrário, falo com a polícia, está bem? Qualquer notícia eu tento avisar-te.
- Ok, obrigada D. Mariana. – Respondi.
- Agora tens é de me dizer o nome completo da tua mãe e do teu pai. 
Depois de desligar tratámos de arrumar o sofá, vestir-nos, tomar o pequeno-almoço e ir para a escola. 
O dia na escola nunca mais acabava. E a D. Mariana que não dava notícias! O Dudu bem tentava acalmar-me mas eu estava mesmo preocupada. Também não via a hora de ir para casa dele, à espera da mãe dele, das notícias… 
Com isto tudo, até me tinha esquecido de tudo do meu pai. Eu estava preocupada tanto com a minha mãe, como com ele. Agora tinha um pai e por mais que o negasse eu só queria chegar a casa e abraçá-lo. Na verdade, não sabia como era ter uma figura masculina lá em casa… Um homem que era sangue do meu sangue e que de certa forma me deu vida. E agora tinha medo de o perder. Não posso crer que estava tão pessimista, o que não era nada meu. Eu pensava sempre positivo, mas naquela situação eu estava com um mau pressentimento, sentia que algo mal aconteceu ou estava para acontecer. 
O dia finalmente chegou ao fim. Fomos para a casa do Dudu, como era óbvio. Nada. Não estava lá ninguém. 
- Se calhar estão em tua casa, os três a conversar. – Disse o Duarte, novamente na tentativa de ser o otimista. 
- Então vamos para lá. 
Imaginei cenários. Os meus pais e a D. Mariana, em minha casa, a conversar animadamente. Tão animados que se esqueceram de me avisar que estava tudo bem. Não me importaria, desde que assim fosse. 
Mas não. Em minha casa, não estava ninguém. Decidimos voltar para a casa do Dudu, pois era mais provável a mãe dele ir para lá, já que ali não estava. Talvez ainda não tivesse chegado do trabalho. Era possível.
Lá voltámos. Ficámos à espera. Na verdade eu já estava a desesperar. Mas também a D. Mariana já devia estar a sair do trabalho por isso, dentro de breves minutos, já estaria em casa. Esses breves minutos prolongaram-se. Ela já devia estar em casa há praticamente uma hora e ainda nem sinais da mãe do Dudu. Agora ele estava não só preocupado com os meus pais, como com a mãe. E eu também. 
- Duarte eu não aguento mais, vou ligar à tua mãe. – Disse eu, desesperada.
- Sim, faz isso.
Peguei no telefone e liguei para ela. Para ajudar à festa estava desligado. 
- Dudu, está desligado. Mas porque é que ela desligou o telefone num momento destes? – Perguntei.
- Tem calma. Eu também estou preocupado. Mas se a minha mãe desligou o telefone foi porque teve um motivo forte. Ou então ficou sem bateria. Ela não faria uma coisa destas sabendo que estás à espera de notícias. – Explicou ele.
- Sim, tens razão. Desculpa Dudu, estou super passada com isto!
- Eu sei princesa, mas temos de ser otimistas! – Ele sempre teve uma maior capacidade de lidar com os problemas do que eu.
- Eu sei. 
Mal acabei de dizer isto, o telefone tocou. Corri para ele:
- Estou? 
- Sou eu Filipa, a Mariana. – Respondeu.
- Está tudo bem? Já sabe de alguma coisa? Porque desligou o telefone? 
- Calma querida. Comigo está tudo. E sim eu já tenho novidades. Desliguei o telefone porque tinha de o fazer. – Explicou ela.
- Mas quais são as novidades?
- Filipa, os teus pais tiveram um acidente.

5 comentários:

Anónimo disse...

gostei :)
vou seguir :)*

quase-princesa disse...

ainda bem :)
obrigada*

Cláudia disse...

Eu sabia que alguma coisa tinha acontecido :c QUERO O PRÓXIMO RÁPIDOOO !!
E como sempre A.M.E.I :D
Beijinhos princesa*

quase-princesa disse...

Sim, aconteceu mesmo!! Vou tentar para amanhã, mas não prometo nada :s
Ainda bem que A.M.A.S.T.E :D
Beijinho grande princesa*

Anónimo disse...

É uma das vantagens de quando começar a ler já teres uns quantos capitulos feitos ahaha senão ralhava contigo já aqui xD